segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ser humilde para aprender




Se imaginarmos que, quando criança, aprendemos tudo de forma espontânea sem nem saber o significado da palavra humildade. Aquela ingenuidade faz da criança um sábio, um corpo puro sem pretensões, sem influências, fazendo-lhe um aprendiz da vida.

As primeiras palavras, o primeiro sorriso, as primeiras passadas são tudo um aprendizado para a construção de um novo caminho. E deveríamos ser uma verdadeira criança sempre. Aprender a dar os primeiros passos na escolha da profissão. Almejar ser um grande advogado, médico ou jornalista é fácil, mas antes temos que aprender a ser um médico, jornalista e advogado.

Esse aprendizado passa por escolhas, conquistas, desafios, frustrações, mas não morre nunca a esperança de vencer. Aprender a sorrir, e os mais velhos podem, imbuídos de sentimentos contraditórios e percepções errôneas, dizer: “Sorrir com o quê? Não consegui trocar meu carro, não consigo um bom emprego, continuo morando com os meus pais.” È, realmente, o aprender a sorrir tem que ser quando acorda e percebe que continua ao lado daqueles que te amam, quando olha para o teu corpo e vê que tens saúde para conquistar o mundo. Esse aprendizado não para e caminha com passadas lentas na escolha de um mundo mais justo.

É aí quando temos que ter humildade para a aprender a ensinar. Aprender que educar não é dizer sim e não, amar não é impor ou aceitar, viver não é fazer parte e sim aprender a lidar com o contraditório.

Certo dia, um homem teria sido condenado à forca por cometer crimes tributários contra sua nação. E no dia do seu enforcamento, estava toda a sua família presente, seus amigos e os curiosos que passavam naquela praça pararam para observar. Quando levantaram a guilhotina, o homem olhou para o rei e disse: “Como vai matar um homem que pode fazer um cavalo voar?”. Perplexo com o que tinha escutado, o rei pediu para que o homem fosse retirado da forca para lhe explicar o que tinha dito e o homem repetiu que poderia fazer o cavalo voar. O rei então pediu para buscar um cavalo e disse: “Agora o faça voar”. Aquele senhor olhou para o rei e falou: “Senhor, preciso de dois anos para treinar o cavalo e, se depois disso não conseguir, o senhor pode me matar e também matar minha família”. O rei resolveu aceitar o desafio e soltou aquele preso.

O caminho até em casa era só de reclamações dos familiares, que diziam que ele não iria conseguir e todos estariam mortos daqui a dois anos.

Chateado com aquelas indagações, o homem exclamou: “Antes eu tinha apenas dois minutos, agora tenho dois anos para estar ao lado da minha família, tenho dois anos para pensar o que vou dizer ao rei. Quem sabe o animal não morre e aí tenho mais dois anos para treinar um novo cavalo.

O rei também pode morrer nesse tempo e o que assumir me libertar desta pena”. Isso mostra o quanto este senhor aprendeu a gostar da vida, aprendeu com as palavras que uma vida não poderia ser retirada por um ato impensado. A vida está aí e nós é que temos o desafio de aprender com ela.


Fonte da foto: usstar.com.br

sábado, 12 de dezembro de 2009

Sonho Perdido




Olhando de longe, o que dá para observar é uma grande quantidade de pessoas de preto, mas, com a aproximação das câmaras, percebemos diferenças de raças, de cores e, a cada discurso, objetivos contraditórios. Estou me referindo à reunião do clima em Copenhague, na Dinamarca.
Esperávamos discursos coerentes e acordos animadores que viessem a contribuir com as gerações futuras, mas infelizmente o que vimos foram demonstrações de vaidade e jogos de interesse.


No fim bem próximo, todos pecarão pela omissão da caneta.
Bastava uma assinatura, uma palavra de bom senso, a consciência de resolver não problemas recentes, mas catástrofes futuras que vão matar aqueles que poderiam desfrutar a beleza da vida. Enganados aqueles que estão pensando que o homem destroi a natureza, os últimos acontecimentos demonstram que ela, sim, pode mudar o rumo do planeta. Onde só se havia terra virou rio, aqueles que nadavam na abundância da água hoje choram pelo desaparecimento do líquido.

Os ventos sopram numa velocidade impressionante e levam o que encontram pela frente, novas doenças aparecem sem nem o homem saber sua causa e de onde estão vindo. Isso me faz lembrar uma história de dois adolescentes que certo dia resolveram se separar para viajar o mundo. Os dois marcaram para se encontrar em determinado ano e país. Apaixonados por novas descobertas, eles seguiram. Vários dias e noites viajando, é chegada a hora do reencontro. E, no determinado local marcado pelos os dois, só foi possível reconhecer um ao outro pelos documentos.

Se a jovialidade de um era nítida ao primeiro olhar, isso não poderia ser observado no outro. A pele mais castigada e as marcas deixadas no rosto davam-lhe a aparência muito mais velha, apesar de terem a mesma idade. E durante uma conversa, o que aparentava ter mais idade perguntou para o outro: “O que sua visão enxergar naquele horizonte é meu, procurei neste tempo em que nos separamos trabalhar e acumular riquezas. E você o que fez?” E outro, com uma voz bem serena, disse: “Procurei fazer realmente o contrário. Passei todo este tempo observando, desfrutando as paisagens e as pessoas que encontrava pela frente, e acho que isso não tem preço”.

E realmente esse exemplo nos faz refletir sobre o que adianta os países como China e Estados Unidos apressarem o relógio da vida, nesta busca incansável por acúmulo de tecnologia e riqueza, se sua população já não aguenta mais sofrer com as angústias, sofrimentos e doenças da mente? Não basta vencer os outros, a luta incansável tem que ser para vencer a nós mesmos. A mudança tem que começar de dentro para fora.


É preciso reconhecer que estamos chegando ao limite da invenção, agora é reinventar os nossos conceitos e mudarmos para que filhos e netos não sofram com escolhas precipitadas. A esperança não morre, ela só servirá de espelho para aquilo que julgamos como vida.


Fonte da Foto: susanc33.blogspot.com

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

À espera de um novo dia



Certo dia, ao observar uma família que morava em um dos grandes centros do país, pude perceber que existiam duas filosofias de vida passadas para os filhos daquela família. Uma era utilizada quando entrava em casa e outra quando passava do portão da frente com destino à rua. A forma de falar, de cumprimentar as pessoas, de ouvir e até o estado de espírito mudavam quando saiam de casa.


Aquilo foi me chamando atenção. Em determinada ocasião, encontrei o patriarca da casa e lhe perguntei: “Por que seus filhos se comportam de uma forma em casa e na rua eles são outras pessoas?” E o pai nem concatenou o que iria responder e me disse: “Mostrei para eles que existem dois mundos: o que os aguarda depois do portão da frente é cheio de mentira, inveja, ódio, traição, ausência de esperança e tantas coisas que poderíamos passar o dia inteiro aqui elencando. Mas, ainda existe o outro mundo que está do portão para dentro, e este, sim, os aguardava com amor, felicidade, esperança e união.”

Ele terminou me dizendo que criava os filhos para saber conviver com o mundo. Aquilo me fez refletir e cheguei à determinada conclusão que mundo que o pai apontava, como aquele depois do portão da frente, nada mais era do que um reflexo desta percepção errônea de se educar os filhos.


Devemos educar o mundo para os nossos filhos e não os nossos filhos para o mundo. Ou invertemos estes valores de amor, felicidade, esperança e união para os que estão lá fora ou, em um futuro bem próximo, eles serão recebidos de braços abertos pela inveja, maldade, ódio e pela traição.


A vida é como o eco das montanhas, quando a chamarmos de feia, de mentirosa, de insuportável, ela nos devolverá aquelas palavras em forma de eco. Agora se a chama de bonita e de bela, ela fará os teus dias mais alegres, bonitos e iluminados.


Fonte da foto: conversadeliquidifica

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Em cartaz: o teatro da vida real






Vinícius de Moraes e Toquinho um dia cantaram assim: “Sei lá, sei lá, a vida é sempre uma grande ilusão. Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão”. Essa é a letra da música “Sei lá, a vida tem sempre razão”, que hoje faz parte da trilha sonora da novela Viver a vida, da rede Globo. Esta estrofe é profunda e nos remete a uma pergunta: a vida é uma verdadeira ilusão ou o ser humano transforma esta dádiva em um teatro de ilusões?


Se fôssemos montar uma peça, não faltariam elementos, nem situações para montarmos o teatro da sociedade atual. Os nossos primórdios, de forma sincera, já se fazia uso desta arte, só que de forma ritualista, como adoração aos deuses da época. Para eles, era uma forma de agradecimento àquilo em que acreditavam.

Eles não eram atores e nem encenavam para comprovar a verdadeira fé. Para eles, a fé era a dimensão da verdade, e verdade não se omite, não se encena, não se ilude. Pois bem, a sociedade da “transformação” conseguiu fazer do seu teatro, chamada vida, uma verdadeira ilusão. Ilusão do caráter, quando acredito que ferir meus princípios nada mais é do que ser igual aos outros; ilusão da verdade, quando não consigo nem ser verdadeiro comigo mesmo; ilusão do amor, quando imagino comprá-lo para saciar meus desejos.

Na verdade, os compositores desta música não fizeram nada mais do transportar a realidade em letras harmônicas. Para viver a vida, não precisa encenar, nem ter o dom de ser ator, nem fingir que esqueceu o texto.


Seja você, transforme seu texto nas palavras que vão fazer um mundo mais justo, erga a cabeça e diga que é feliz porque não encena riqueza, sorriso e nem frustrações.




Fonte de foto: casaxv.blogspot.com

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Livre arbítrio: a liberdade de Deus



Charles-Louis, o barão de Montesquieu, foi um dos grandes filósofos da nossa história e, em um certo dia, expressou esta frase: “A liberdade é o direito de se fazer o que as leis permitem”. Que leis são estas? A criada pelo ser humano ou as leis de Deus ? A criada pelo ser humano denota erros e equívocos, que, na maioria das vezes, pune de forma repressora a consciência do viver.


O viver em sociedade nos remete aos símbolos, códigos e regras para que esta convivência seja harmônica. Quando pronunciada, talvez o filósofo não contasse com os sentimentos opostos e a interpretação dela.

O juiz de Direito retira a liberdade quando entende que regras foram descumpridas, os jornalistas mostram a liberdade da forma que interpretam como certas, os médicos libertam do sofrimento aqueles que acham que merecem respeito, e, assim, vamos reinventando a liberdade de viver. O criador encontrou na liberdade do amor a forma de enxergamos a verdadeira liberdade.


Retirou a liberdade da visão daqueles que só enxergavam as maneiras cruéis de punir alguém do erro, retirou a liberdade dos movimentos dos membros que um dia escolheram curar só os que apresentavam prestígio e poder econômico, retirou a voz, enquanto instrumento utilizado para privilegiar minorias, e, assim, foi justificando a liberdade da consciência.


As leis criadas para sobreviver nas periferias brasileiras são a lei do silêncio. Ela faz com que pessoas sejam assassinadas se denunciarem o que olham todos os dias. As leis criadas pelas religiões nos leva a acreditar que a liberdade está na forma egocêntrica de viver, acreditar na existência de um ser punitivo, cobrar para viver um mundo feliz.


Então, liberdade nunca foi cumprimento de lei humana, e sim o viver na forma do que se compreende por amor.
Fonte da Foto: grupofranciscodeassis.com

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

2010: Ano do circo




De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram gerados 242.126 empregos formais em agosto deste ano. Como diz o cantor Roberto Carlos, “ daqui para a frente tudo vai ser diferente ”...

Não só a geração de empregos vai melhorar. Já começamos a ver os buracos das nossas rodovias sendo tapados, o nosso salário mínimo aumentando e já começamos a ver grandes políticos em feiras livres, botecos de esquina, festas de associações de bairros, entre outras situações.

Ah... Como queria que todos os anos fossem de eleições! Neste país, nada mais me surpreende. Quando era criança, escutei muita gente na hora de escolher o seu candidato e político para votar dizendo: “Meu candidato é fulano porque ele, além de ser uma pessoa séria e de boas propostas, está em um partido que defende uma ideologia política centrada na ética e na verdade”.

Passados os anos, observo que as coisas mudaram muito, agora políticos vibram com o fim da união dos mesmos pensamentos. São políticos de esquerda apoiando os de direitas e vice e versa. O picadeiro está montado, os palhaços já estão contando mentiras e querendo iludir a plateia.

Os fantoches por enquanto estão parados, mas, com certeza, com qualquer dinheirinho voltarão a ser manobrados. A plateia (essa, coitada!) anda sorrindo à toa. Claro, tudo está bonito, tudo é festa, não tem problema, a fome está passando, o desemprego está acabando, os dados e as estatísticas estão do nosso lado.

Meu Deus! Só te peço que abra os olhos dessa plateia, para que as palmas e os sorrisos não virem lágrimas tão cedo.


Fonte da Foto:paoeprosa.wordpress.com

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Asas de uma lágrima



Um sonho acordado é estranho, mas é normal sentirmos esta sensação quando nossas mentes atingem o seu ápice, começam a trazer reflexões e imagens muito próximas em uma velocidade impressionante. Certo dia, um relógio – peça fundamental nos dias atuais – de uma casa caiu e, ao invés de rodar no sentido horário, começou a fazer a rotação contrária. Aquilo foi um transtorno naquela família.

As crianças perderam o colégio, os pais atrasaram no trabalho, foi um tormento. Estava sacramentado que nos dias atuais aquele simples relógio não só marcava as horas, como controlava a vida das pessoas. Mas o que dizer se todos os relógios fossem parados?


Imaginemos os iraquianos sem marcar o tempo para que as bombas pudessem explodir e dizimar milhares de pessoas. No Irã, os estudos nucleares passariam a caminhar em passos lentos, porque aquele relógio que andava apressado para produzir armas químicas e poderosas passaria a não ter finalidade. Os seus alvos – países de primeiro mundo que detêm hoje o poderio militar e econômico – não tinham mais tanta pressa de produzir, exportar, importar, etc. Na África, talvez menos crianças iriam morrer de fome ou vítimas da aids. No Brasil, iríamos diminuir os crimes de colarinho branco, aqueles que são praticados à luz do dia, sem nenhum escrúpulo.

Tinha que ser assim. Criamos o relógio, aprendemos à força a conviver com ele, e, agora, nos resta desmistificar Tempo x Vida. Ao ser consertado, o relógio voltará a fazer sua rotação diária e aí voltaremos a chorar com aquelas crianças mortas, com o desespero dos pais, com o fanatismo religioso transformado em sangue pelas ruas.


A vida não foi criada para vivermos assim, mas o saber do homem foi mais longe e ele transformou o tempo em dinheiro, as pessoas em mercadoria, as religiões em guerra, os animais em bicho de extinção, e aí não parou e chegou ao que é hoje. A vida não pode parar, isto tudo é um ciclo. Deveria ser como as plantas que nascem, crescem, envelhecem e morrem, mas infelizmente estamos ultrapassando etapas. Estamos nascendo já de roupa e aprendendo inglês para sobreviver.

Quando chegamos à fase de adolescente, as máquinas invadem o nosso cotidiano e não conseguimos ficar sem elas. Os anos avançam e, quando atingimos a fase adulta, temos que suar para manter o que conseguimos. Assim, a luta invade as manhãs e noites sem sono. A avalanche de lembranças só acaba quando nos tornamos idosos porque o filme da vida não para de rodar.


Ele nos mostra que a bomba enrolada ao corpo nada mais fez do que chamar a atenção para a dor do preconceito, do sofrimento, da falta de fé. As armas químicas eram só instrumentos para matar a arrogância política, o poder econômico e a frieza humana.

Não precisava disso, imaturos jovens, hoje a idade me dá não só cabelos brancos, mas uma proximidade com as coisas que não vivi com amor. Troquei as bombas amarradas ao meu corpo pelas palavras sábias e de conforto. Aprendi a alimentar o sofrimento com o sorriso, e vi na imagem de Deus a esperança de um mundo mais justo.


As armas químicas troquei pela humildade, e partilho hoje a riqueza com os mais necessitados.


Não deixe para refletir quando os cabelos brancos aparecerem, eles são só marcas de um tempo e não sinônimo de inteligência.


Fonte da Foto: pontoblogue.com

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O QUE SOMOS ?



Certas experiências reafirmam a certeza de que a verdadeira criação de Deus, não alimenta nenhuma expectativa especial a respeito do que gostaria de ver.


Na condição de jornalista como posso descrever o temor de uma possível decepção ou a ausência de qualquer descoberta ou surpresa que teria o Pai Celestial.


Não passamos de estruturas abstratas, vazias de significado ou emoção tornando apenas matéria informem, retornando do caos.


Como é triste escrever o vestígio de um momento pobre de uma era cristã. Sinto-me como uma obra silenciosa que não incomoda , mas, preciso expressar a impotência do homem diante de sua própria ignorância.


Deus na sua infinita sabedoria nos faz sentir a poderosa força expressiva que continua viva , fazendo-nos ouvir com os olhos, uma sinfonia do silêncio.


O impacto da visão primeira é tão grande, que permite a percepção do que é verdadeiramente essencial para sermos humanos.

Descubra esta força em você, que saberás o que somos.


Fonte da Foto: joamilabrito.zip.net

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Busque a Felicidade





Como fica difícil o caminho evolutivo da humanidade, haja vista ter que passar pelo convívio em sociedade, sendo esta castradora de valores e totalmente preconceituosa.


Faz de você um seguidor de regras , no lugar de desafiá-las . Estamos todos envolvidos com valores criados por uma sociedade denominada de moderna, que, agindo sem refletir , nos levam ao encontro do egoísmo, da ganância, conduzindo-nos à ausência de paz e infelicidade.


É bom lembrar que a reclusão e a não ação são produtos de um estado de desencorajamento. Sua percepção dos detalhes e diferenças do mundo deve ser norteada . Só assim, poderá superar os contrastes e conceitos estabelecidos.

Não deixe que os outros te faça ver a natureza como um relógio , onde o tempo é linear e o espaço tridimensional.


São os outros que expressam seu afeto de forma mecânica, sem vida e separado de Deus .Tire a cegueira do seu coração! A busca da felicidade é uma constante batalha interior, carregada de escolhas, perdas, dores, mudanças, fantasias, desejos, medos e sonhos.


Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro acorda! Estamos nos aproximando de uma era que não admite mais uma personalidade humana centrada no "eu".
Desperte em você a capacidade de criação de pequenos universos. Faça algo transformador na sua vida.


A felicidade é construída individualmente. Para obtê-la é necessário ter eficiência para se trabalhar na construção da consciência.


Em síntese: a felicidade é o resultado de um trabalho de toda uma vida. Seja feliz.
Fonte da foto: a-vida-em-versos.blogspot.com

O pescador de sonhos




Nós somos o que sonhamos e não o que pensamos ser. Como jornalista, sonho em poder ver o nosso país com menos desigualdade social e oferecendo uma vida digna a sua população.

Parece utópico falar isso em uma nação de mais de 500 anos de descobrimento e que nunca conseguiu tornar realidade princípios da sua própria constituição.

Não posso baixar nunca a cabeça para números ou o que passou. Acredito que esta nova geração de jovens advogados possa aplicar justiça para os injustiçados, que os novos médicos sejam insistentes na busca pela cura.

E os políticos? Esses sim... Precisamos estar cobrando para que os nossos sonhos não sejam transformados em pesadelos.

Não quero ser mais um a olhar para trás e dizer que o passado foi inexistente, que o presente para muitos será incerto e o futuro obscuro.


Fonte da foto : olhares.aeiou.pt

domingo, 13 de setembro de 2009

Amigo do Coração




Em uma das suas canções, o sábio Miltom Nascimento expressou de forma muito harmoniosa o que representa a amizade. A estrofe da musica diz assim:

“Amigo é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito,mesmo que o tempo e a distância digam não,
mesmo esquecendo a canção,o que importa é ouvir a voz que vem do coração”

Pois é, Miltom Nascimento deve ter boas amizades e expressou na sua canção o lado carinhoso, fraterno e sem maldade de uma boa amizade. Ao observarmos as discursões ardentes no Senado brasileiro, muitas delas por interesses pessoais, vimos que existem também amizades inesquecíveis e de se guardar do lado esquerdo do peito.

Aluízio Mercadante, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), que tem sua história política pautada pela defesa da democracia, mostrou o que se pode fazer por uma amizade.

Envolvido em escândalos políticos, que vão desde a contratação, exoneração e aumento de sálario de forma irregular e secreta, o presidente do Senado, José Sarney, é acusado de denúncias de nepotismo e desvio de verba pública. Com um currículo deste, mostra que só amigos do peito defendiam, perante a nação, um homem que não teve escrúpulo nenhum na hora enganar seus eleitores, que, ao depositarem seu voto de confiança naquele parlamentar, sonhavam com um futuro promissor.


Talvez não se tenha ouvido a voz do coração, como diz a letra da música de Milton Nascimento, na hora de tomar uma decisão irresponsável como esta.
O senador Aluízio Mercadante esqueceu tudo por uma amizade falsa criada nos porões do Senado.


Falsa, porque amigo é aquele que mostra os caminhos verdadeiros a serem seguidos. Era a hora de acordar o Sarney e dizer que a política que o ajudou a enriquecer ilicitamente – inclusive construindo um castelo dominante de comunicação – já começa a tomar novos rumos.

Acima de todo este sentimento falso está o sentimento do povo brasileiro de repúdio a este posicionamento, que tem como finalidade a eleição do próximo ano.


Senador Mercadante, não castre a vontade e a inteligência dos brasileiros. Deixe-nos pelo menos refletir sobre as propostas e o perfil de cada candidato a presidente.


Você, que tanto lutou para não sermos massa dominante num processo de democratização do país, não pode agora achar que pode eliminar este direito. Não esqueça que o voto ainda é o caminho legal para a transformação de uma nação.


Fonte da Foto: bahianoticias.com.br

domingo, 6 de setembro de 2009

O Princípio do Nada




Neste lugar quem tem voz não fala, quem tem ouvido não escuta e quem tem olhos não enxerga. É nele onde habitam os fracos, os omissos, os covardes, os preconceituosos, os sem fé , etc.

No Princípio do Nada pode faltar tudo, só não justiça . Nele só habita quem merece . Saindo do lugar espiritual e trazendo para a nossa realidade , observamos que o nosso habitat está cheio de moradores do Princípio do Nada, só que a diferença é que a justiça praticada aqui é feita pelos homens.

Aqui as pessoas de bem têm olhos, mas o que enxergam são bandidos matando para roubar, crianças abandonadas passando fome, uma verdadeira injustiça.

O dom da audição concebido por Deus e bem utilizado pelos sábios, que deveria escutar palavras de conforto e incentivo, só escuta palavras discriminatória, autoritária e repreendedoras.
As palavras não mais são usadas como naquela época pelo Criador como forma de ensinamento .


Hoje são deturpadas e usadas como forma de manipulação por aqueles que buscam na pobreza, fraqueza e desespero meios de vidas para a sobrevivência.


Fonte da foto:celulabf.wordpress.com

A Inveja: O mal do século


O que se pode esperar de uma pessoa invejosa? Eles serão sempre desprezíveis. Só aprenderam na vida a confundir e tornar difícil o que é legítimo do outro.

São pessoas infelizes que trazem consigo uma eterna insegurança quanto a seus valores. Não têm limites para alcançar seus objetivos.

São pessoas geradas por indivíduos feridos de desamor, desde sua infância. Não são confiáveis porque possuem uma identidade fragmentada.

São pessoas que em nada acreditam, portanto nada amam. Além de pessimistas, desenham o duro desejo de serem maldosos.

São possuidores de uma enorme capacidade destrutiva que não há limites, tornando-os cínicos, perversos e sem coração.

São solitários, imersos em suas próprias angústias. O invejoso criou a cultura do ódio e do egoísmo, formando um verdadeiro exército de insetos.

O maldoso terá sempre atitudes mesquinhas. São alimentados pelo egoísmo, pela ganância e a infelicidade dos outros.
Fonte da foto: sanfreis.spaces.live.com

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Faca que não corta




É uma pena que a ética tenha sido descartada. Somos devastados pelo Estado-anárquico, vivido por grande maioria dos nossos representantes. À luz do dia, o cínico descumprimento da constituição. Parece até brincadeira!


Será que eles pensam que, por sermos um povo pacífico e que compartilhamos com as pessoas, somos ingênuos? Saber demais não ocupa lugar. Ignorância, sim. Falta a esses políticos, que venderam a ideia de seriedade, modificar padrões exteriores de vida, com novas atitudes e sentimentos mais nobres.


Queremos liberdade não para sermos enganados, mas aquela baseada no livre pensamento e na autonomia da vontade. Um direito absoluto da ética e da moralidade.


Vamos acabar com a hipocrisia e a impunidade escandalosa, banindo de uma só vez essa corja de políticos envolvidos no mensalão, atos secretos ou quaisquer outros adjetivos que se queira dar ao roubo do dinheiro público.


Outras eleições virão, e toda possibilidade de renovação e de expressão à beleza do povo brasileiro, consciente dos fatos, resplandecerá através das urnas.


O que nos conforta é saber que ainda existem, no Congresso Nacional, políticos sérios, que serão a nossa voz. O momento é este, de agrupar nossas energias para enfrentarmos as lutas de agora.

O povo brasileiro não é só constituído por rostos e corpos bonitos. Nele habita uma geração excedente de seres humanos, capazes de demonstrar sua capacidade de amar este país. Ainda não somos órfãos de bons políticos.


Fonte da foto: eloyneto.blogspot.com

A MÃE ÁFRICA




Com a população mais jovem do mundo e com quase 800 milhões de habitantes, a África a cada dia que se passa tenta lutar contra seus problemas sociais e contra o preconceito racial do resto do mundo.


Qual a esperança que tem um jovem que nasce na África? Com uma população que se duplica de 25 em 25 anos, os problemas como falta de emprego, moradia e fome já não deixam a África andar com suas próprias pernas.

Os jovens, que são maioria no continente, já nascem com uma grande responsabilidade, que é a de mostrar que ser negro nunca foi sinal de inferioridade e sim de pessoas que lutam contra tudo e contra todos para tentar sobreviver.

Em pleno século XXI, com tanta tecnologia e informação sendo transmitidas a cada segundo, o homem mostra sua irracionalidade ao demonstrar preconceito a pessoas que, por obra divina, vieram ao mundo para mostrar o brilhantismo, a coragem e a perseverança da cor preta.


A contribuição dos negros ao Brasil foi muito importante na construção de nossa identidade. O culto aos santos que os católicos têm é uma característica dos negros africanos que têm devoção a Iemanjá; a dança capoeira, que no Brasil virou esporte, foi trazida pelos nossos “co-colonizadores”; a comida com bastante tempero e outras características africanas foram incorporadas às nossas.

O que vimos décadas atrás, quando um descontrolado alemão conhecido por Hitler acabou com seis milhões de judeus, por considerar uma raça inferior, vem à tona nesse século, só que não com os judeus, mas com os negros. Só que agora não é de forma impulsiva, mas lenta e gradual.

Como jornalista, sinto-me preocupado com o futuro dos negros, porque sei que difícil não é lutar contra o mundo, e sim consigo mesmo. A autoestima para mostrar suas qualidades já não existe mais, o mundo que lhe espera lá fora é o que paga salários pela cor, é o que determina os lugares que podem ser frequentados, é o mundo que persegue e mata.


Fonte da foto: jornalcidade.uol.com.br

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Pingos da desilusão


Em tudo o que fazemos com amor o resultado final não pode ser nunca negativo. E é assim também que devemos levar para a nossa vida profissional. Um bom profissional é aquele que sua profissão nunca foi uma opção, mas sim uma vocação.


O que passa pela cabeça de um profissional quando o amor tem de ser deixado para segundo plano e a sobrevivência fala mais alto? É triste, mas é uma realidade enfrentada diariamente pelos cidadãos brasileiros.

É duro se deparar com educadores que lutam pela conscientização daqueles que sempre foram massa dominável em um processo evolutivo, mas não conseguem porque os elementos retrógrados, alienadores e maldosos impedem esse avanço.


Esse rolo compressor perpassa por várias profissões e vai manchando aquele amor, que, no início dos estudos, eram só flores.

Não podemos deixar que a utopia tome conta das mentes dos nossos jovens, eles que, em um futuro bem próximo, serão a realidade do nosso Brasil.


Sabemos que a ganância, a maldade e a omissão vão estar sempre em maioria para nos combater, mas não vão vencer aqueles que têm um ideal de vida pautado pelo amor e pela humildade. Esta sociedade poderá, em algum momento, arrancar-lhe a felicidade, mas nunca o talento que foi dado por Deus.
Fonte da foto: joanadarcpoeta.blogspot.com

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Estudar para quê?






É forte e doloroso, mas é a realidade encontrada nesta nação chamada Brasil. Educar seu filho a seguir carreira nos estudos e convencer os jovens sobre a importância que a formação educacional tem para o progresso pessoal e de uma sociedade tem sido uma tarefa difícil para os pais e professores.

Não podemos cobrar progresso econômico se não existe avanço educacional e moral das pessoas. Pagar a um educador um salário mínimo para que ele ensine e se capacite é vergonhoso. O professor é um exemplo mais absurdo que podemos observar, mas não quer dizer que médicos, advogados e jornalistas também não se envergonhem da falta de reconhecimento perante a sociedade.

Estamos caminhando para um lugar sem fim, onde o passado é inexistente, o presente é incerto e o futuro, com certeza, será obscuro. Não podemos deixar que fora do país nossos méritos só sejam reconhecidos pelas mulheres bonitas, o futebol e o samba. Temos que deixar esses méritos para campanhas publicitárias, de forma que possamos construir uma nação sábia e ciente dos princípios éticos e valores morais.

Quando criados pelo arquiteto do universo, os pássaros receberam uma missão bastante complicada que era ser o guardião e mensageiro pela sua visão holística do mundo. Os tempos passam e os pássaros que sobrevoam o Brasil já estão cansados de ver tanta desigualdade, analfabetismo, corrupção e mortes.


Fonte da foto: student-spot.pt

domingo, 16 de agosto de 2009

A verdade bate em sua porta


Esse foi o título de um jogo, criado por uma família, para ser jogado nas comemorações da “virada” de ano. Normalmente, nas festividades de Natal e Fim de Ano, as famílias se reúnem com amigos para juntos celebrarem a festa. Mas nessa família foi diferente: ao invés de abraços, beijos e muita hipocrisia - sentimento peculiar a esta época - eles resolveram distribuir mensagens para reflexão.


Após ler essas mensagens, cada pessoa explicava o que tinha entendido. Numa terceira etapa do jogo, foram misturadas as frases e cada um voltou a ficar com uma frase diferente. Neste momento do jogo, o mediador pediu para que cada pessoa voltasse a ler e, desta vez, não devolvesse a mensagem, guardasse e refletisse .

Foi quando começaram a surgir sentimentos estranhos. Alguns liam e choravam, outros liam e ficavam em silêncio, outros questionaram a lisura do processo de entrega das frases, e outros ficaram felizes com o que leram. Que conteúdo era aquele que continha nas frases e que causou tantos sentimentos adversos? Ali estava contido nada mais nada menos do que o segredo da vida.


Frases que mostravam a importância do sorriso, não aquele abrir dos dentes, mas aquele que contagia com alegria verdadeira o outro. Aquele sorriso que não precisa de justificativas, mas só a expressão mostra a felicidade de viver. Uma outra frase pedia para que você nunca desistisse dos seus objetivos, mesmo sabendo que obstáculos vão aparecer para te desnortear.

O verdadeiro heroísmo é aquele que consiste em persistir por mais um momento quando tudo parece perdido. Entre tantas outras frases, estava uma que falava sobre a verdade. Nela dizia que para falar ao vento bastam palavras, mas para falar ao coração precisa ser verdadeiro.


Quando parei para refletir aqueles sentimentos - choro, silêncio, inquietação, desconfiança - percebi que, realmente, a mensagem do jogo tinha sido um sucesso.
Esse jogo mostrou para aqueles que choraram que ainda é tempo de recomeçar sem pensar em desistir quando aparecem os primeiros obstáculos. Os que silenciaram devem ter aprendido que a vida não amarga, não machuca. As nossas atitudes são que fazem com que a vida não seja uma dádiva. A minha preocupação maior foi com aqueles que tentaram ofuscar o brilho do jogo com sentimentos de desconfiança.

Para estes, o caminho da felicidade está cada vez mais distante, porque não sabem conviver com a verdade. A mentira sempre o fez pensar que sabia mais do que os outros; a mentira o fez conseguir coisas que não eram suas; a mentira deixou que amasse o que não devia. Infelizmente, a verdade não é para todos. A verdade irá formar crianças mais equilibradas, adolescentes sem incertezas e adultos preparados para o inesperado.


Fonte da foto: cotidianosempauta.wordpres...

Lágrimas de um pássaro


Que posso eu dizer para um ser desconectado com o mundo, levado por sentimentos de insegurança e profunda solidão?

Que posso eu dizer a um grupo de pessoas que são apáticas, deprimidas, frustradas, egocêntricas, vazias e solitárias, desmotivadas com a vida?

Que posso eu dizer a jovens hipersensíveis que ajudam a limpar os venenos das emoções negadas e com a máscara da alegria , traduzem a falsa calma exterior?

Que posso eu dizer a vocês que são frutos de pessoas possessivas, exigentes, moralistas, intolerantes, ciumentas, manipuladoras, que exigem mais do que dão?

Que posso eu dizer a uma geração que não respeita a liberdade e a individualidade dos outros, por não aceitar as diferenças e imperfeições?

Não chora pequeno pássaro! Nem tudo está perdido!

Eu diria que eles precisam maior consciência sobre seus valores e crenças, para não buscarem nos outros as respostas para suas dúvidas.

Eu diria que eles precisam viver plenamente o presente com clareza emocional e liberdade, pois, o passado é a inabilidade de encarar o presente com a atenção plena.

Eu diria que eles tivessem confiança e segurança no encontro com o desconhecido , para não se sentirem desprotegidos e vulneráveis.

Eu diria que eles aprendessem as lições a partir das experiências da vida , para não ocorrerem repetições de erros ou experiências, por haver dificuldades em se aprender com elas.

Eu diria que eles em quaisquer circunstâncias teriam o equilíbrio e a estabilidade, pois és guiado e protegido por uma força superior chamada Jesus.

Façam como Ele, que traz a consciência da infinita capacidade de amar e perdoar.


Fonte da foto: caminhosintermitentes.blogs

sábado, 8 de agosto de 2009

Minha família, meus heróis


“Fui morar nas ruas porque minha família me expulsou de casa. Comecei a me prostituir para sustentar minha família. Encontrei nas drogas a solução para os problemas que passava dentro de casa”. Esses são depoimentos que estamos vivenciando nas grandes cidades brasileiras.
Não é só um problema das capitais do país, mas chama a atenção nestas grandes cidades pelos altos índices de prostituição, drogas e outros delitos cometidos por filhos esquecidos. É uma pena saber que o poder público e as famílias não notaram, ainda, a importância que tem a família na construção de um ser moral, ético e digno de prosperar vidas.

O compositor Petrúcio Amorim expressou na sua canção “Cidade Grande” o choque que tem um homem do interior quando chega para morar na capital. Ele diz assim: “Teu movimento eu comparei a um formigueiro, de tão ligeiro comecei a imaginar. Meu Deus do céu como a felicidade nessa cidade acha um espaço pra morar?. Minha tristeza rejeitou tua alegria, num belo dia quando eu pude perceber, que o progresso é que faz o teu dinheiro, um cativeiro onde se mata pra viver”.

O caminho da prostituição foi seguido pelo silêncio das palavras, quando o filho procurava explicação sobre sua vida sexual e nada encontrava. As mãos nos ouvidos foram colocadas quando o assunto era droga, e aí deixaram que ele aprendesse, nas ruas, os malefícios dela. A cegueira do tempo terminou sendo a rua. Não se tinha mais o controle para dizer o que estava certo e errado, agora o seu novo mundo era regido por leis e códigos cruéis.

A música reflete bem como estão vivendo as pessoas dos grandes centros. Pois é, Petrúcio, este progresso não queremos para o interior. Não saímos sem avisar aos pais, os meus colegas passam por uma triagem antes de virarem meus amigos. Conversamos sobre sexualidade, drogas e tudo o que está ao nosso alcance. Nosso dinheiro será apenas um complemento da felicidade e o progresso sempre familiar.
Fonte da foto: kettydss.blogspot.com/

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O outro lado da vida




A pressa no trabalho, nas refeições e na conversa com Deus tem feito os seres humanos apressarem o relógio da vida. Não se vê mais a natureza com a pureza e a perfeição que foram deixadas pelo Criador.

O diálogo com os filhos foi trocado por meros cumprimentos de bom dia e boa noite. Isso tem causado danos irreparáveis a uma geração.
Certo dia, dois homens resolveram fazer uma aposta e venceria quem desse uma volta ao mundo.

Passados vários anos, os dois se encontraram e um perguntou ao outro: “Estás com uma aparência física muito mais velha do que a minha. Como pode se da última vez que nos encontramos tínhamos a mesma idade?”.
E o outro pediu que ele olhasse para aquele vasto horizonte de terra e água e respondeu: “Está vendo tudo isto? 70% são meus. Passei todo este tempo trabalhando e acumulando riqueza. E você, o que tem hoje?”

O outro, com uma aparência bem mais feliz e mais jovem, respondeu-lhe: “Todo este tempo que não nos falamos procurei viajar, dialogar com as pessoas, desfrutar a beleza da natureza. Isso para mim não tem preço”, respondeu.

Essa história mostra os dois lados da moeda. Enquanto uma pessoa separava bem o seu tempo e vivia em harmonia com a vida, o outro procurou seguir o caminho traçado pelos infelizes, onde o dinheiro compra o colega, mas não o amigo, compra a paixão, mas não o amor, compra o abrir da boca, mas nunca o sorriso.

Nesta terra, foi deixado todo o caminho para a felicidade. Basta que cada um viva como viveu Jesus, com humildade, paciência e consciência do perdão. Do outro lado da vida não se marca mais o tempo por um relógio, não se engana que educou os filhos para a vida, não se trabalha por dinheiro e sim para consertar o que nesta terra foi vivido na escuridão.

Fonte da foto: cantinhocomsegredos.blogs...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um passado que não vai deixar saudade


Após passar meses percorrendo os vários Estados e cidades dos Estados Unidos apresentando suas propostas de governo, o presidente Barack Obama já mostra que seu governo será, realmente, diferente dos últimos mandatos do ex-presidente George W. Bush.

O último presidente conseguiu levar para as outras nações um sentimento de ódio, discórdia, egoísmo e de frieza aos problemas sociais do mundo. Ódio quando resolveu invadir e cometer um genocídio no Iraque, afirmando que o país estava produzindo armas químicas. Até hoje nada foi encontrado.


Seguiu promovendo a discórdia quando não quis assinar o Protocolo de Quioto, protocolo que prevê um convênio entre as nações para diminuir a poluição ambiental. O ex-presidente não queria que as indústrias norte-americanas fossem afetadas, de forma econômica, com as políticas ambientais propostas pelo protocolo. Não adiantou o apelo feito pelos países pobres e emergentes, que pediram para baixarem as altas taxas cobradas para entradas de produtos nos EUA, porque Bush só pensava no aumento da riqueza do seu país.

Um certo sábio, que era pai de uma adolescente, resolveu caminhar com o seu filho para conversar sobre os valores da vida e mostrar como deveria se viver neste mundo. Ao chegar em um determinado local, o pai olhou para duas belas montanhas e disse: “vocês são lindas”; e as montanhas responderam: “você é lindo”. Assustado com o que tinha escutado, o filho continuou calado esperando o pai falar de novo com as montanhas. Aí o pai falou: “vocês abrilhantam os nossos dias”. E as montanhas responderam: “você abrilhanta os nossos dias”.

O filho, não acreditando com o que tinha escutado, retrucou: “vocês são feias”. E as montanhas, imediatamente, responderam: “você é feio”. O pai olhou para o filho e disse: “filho, os humanos chamam isso de eco, mas os sábios dizem que isto é a vida”. Os Estados Unidos não poderiam nunca colher bons frutos se só plantavam maldades. O novo presidente abriu de novo o país para o mundo.

A decisão de divulgar para a imprensa as fotos dos maus tratos feitos pelos soldados americanos, em 2004, aos iraquianos e afegãos, a medida de acabar com a cadeia de Guantanamo, onde prisioneiros eram torturados, e ainda sentar para conversar com líderes mulçumanos mostram a grandeza do presidente Barack Obama. A infância pobre e o preconceito sofrido durante a adolescência parecem ter feito o presidente saber que devemos sempre viver com humildade, paciência e consciência do perdão.

A saudade é um sentimento que quem sente sabe que dói, machuca. Mas como é bom ficar na memória das pessoas! A lembrança nada mas é do que saber que o que foi demonstrado, ensinado, vai servir como lição para aqueles que amaram um dia.
Fonte da foto: oquintopoder.com.br

domingo, 26 de julho de 2009

Que bons tempos eram aqueles...


Conversar nas calçadas, brincar carnaval nos bairros, namorar por cartas, escutar belas músicas... parece que vivíamos em um paraíso.

Mas o que fez tanta coisa mudar? Hoje temos mais tecnologia, temos mais seres humanos para contribuir com a sociedade, temos diferentes tipos de meios de comunicação para nos informar e educar, mas, mesmo assim, não conseguimos viver como antigamente.

A combinação homem e tecnologia parece que não vem dando certo. O que se esperava com o avanço tecnológico eram maneiras melhores de se viver em sociedade e não facilidades de acumular riquezas.

A caligrafia e desenhos inconfundíveis do seu amor foram trocados por letras e símbolos iguais, que friamente chegam a seu computador. A batida do violão e as belas letras foram trocadas por pornografias e sons (remixados), que nadam querem dizer.
Desagradam a cada instante o Criador, com tentativas frustrantes e equivocadas de se criar um ser humano.

O futuro promissor que tanto se espera parece caminhar para escuridão. Não é difícil encontrar robôs aqui na Terra, certo de que não são aqueles geneticamente fabricados, mas aqueles obcecados pela ganância, pelo poder e ausentes de sabedoria.

O robô é visto na comunicação por aqueles que seguem o padrão da alienação, é visto na medicina por falsos médicos que enriquecem laboratórios prescrevendo remédios sem mesmo avaliar o paciente.

Sem mais espaço para alienar, sem mais terra para possuir, os falsos sábios tentam agora vidas em outros planetas, porque parece que neste não tem mais jeito.
Fonte da foto: www.uesb.br

O Jogo da Vida


São milhares de pessoas de etnias, cores, nacionalidades diferentes habitando em um pequeno globo. Em comum, eles só têm uma coisa: a missão. A todos foi dado um vasto horizonte coberto por plantas para que dali fosse retirado o seu sustento.
A água brota da fonte para saciar quem tem sede.


Para abrilhantar este jogo apareceram os animais com o seu colorido, deixando ainda mais bonito o cenário para se jogar. Mas o que falta agora para darmos início? É quando aparecem os humanos. A cada um foi concebido um dom.


Um recebeu o dom de transformar as letras em bonitas melodias. Outros com a sua beleza encantavam quem os observava e assim foi se formando um conjunto harmonioso, pronto para praticarem o bem e darem exemplo aos novatos. Mas e o árbitro para julgar quem está certo e errado? Este não existe, quem está observando só ama.

É dado início ao jogo e aqueles que receberam o dom das palavras enxergaram na sua habilidade a possibilidade de dominação de uma grande massa. As melodias escritas por eles agridem, humilham, machucam e não acrescentam em nada.


A beleza exposta naquele rosto e corpo encantava quem a observava. Não lhe faltavam pretendentes para pedir sua mão em casamento. O tempo passava e a beleza continuava sozinha. Toda aquele estereótipo escondia uma beleza mentirosa, covarde, omissa. Não se construía amizades e nem se plantava o amor daquela maneira. É chegado um certo momento em que o jogo passa a se tornar maléfico.


A todo instante o que se via era desentendimento, autoritarismo, jogadores “vendendo” a sua ética, dignidade para vencer. Os veteranos deste jogo precisam ensinar aos novatos que não morremos pra a vida e sim nascemos para a morte das injustiças, maldades, incertezas e de tantas outras coisas que não deixam este placar sair do zero.


Todas as condições foram dadas para um bom jogo, até uma pequena torcida esperava para saldar os vencedores. Não chute para fora esta oportunidade de ser feliz. Viva intensamente o hoje, sem pensar no que passou, sorria para os problemas, ama aqueles que torcem pelo teu sucesso, desfrute a beleza deste jogo e deixe para os novatos acreditarem que nós somos o que sonhamos e não o que pensamos ser.
Fonte da foto: www.pimentinhabm.blogspot.com

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Um sonho de liberdade


Quando criança, vivemos numa eterna “liberdade”, mesmo sem ter noção de qual o real significado da palavra. Vamos partir do conceito de que a liberdade é o conjunto das ideias liberais ou dos direitos garantidos ao cidadão.


E por que aquela sensação de liberdade quando criança parece encantar as nossas mentes? Os nossos dias parecem sempre mais longos e procuramos nos dedicar às brincadeiras, às conversas, ao descanso necessário ao corpo e outras coisas que a vida nos proporciona.

O tempo passa, as responsabilidades aparecem e aí com elas surgem diversos fatores que começam a camuflar esta “liberdade”. Conversar é perder tempo e em um mundo capitalista isto tudo é igual a dinheiro.

O descanso é fechar os olhos durante a noite e sonhar com os problemas de amanhã. As brincadeiras viraram jogos e hoje rendem dinheiro. As responsabilidades mudaram isto tudo ou nós mudamos a forma de enxergar os valores das coisas?

Falar em liberdade nos remete aos tempos sombrios da ditadura. Lá se foram 21 anos de repressão às nossas músicas, aos nossos costumes e à nossa maneira de enxergar as coisas. Naquela época, o sentido de liberdade estava aguçado nos discursos e na mente das pessoas, devido à forma castradora que nos foram retirados os prazeres da vida. Temos que ter uma visão holística de tudo que estamos vivendo e perceber que a ausência da liberdade nos torna prisioneiros do tempo, das pessoas, dos governos, etc.

Talvez o prisioneiro de hoje não perceba que os momentos dedicados às conversas sejam verdadeiros aprendizados do amanhã. O descanso necessário ao corpo lhe proporcionará, em um futuro bem próximo, uma qualidade de vida melhor e, necessariamente, um aproveitamento das belas coisas que a vida nos oferece.

A liberdade está dentro de cada um de nós, basta que busquemos encontrá-la no amor sincero, sem cobranças e explicações idiotas, nos governos democráticos, não estes que estão aí reprimindo, enganando, mas naqueles que procuram nos libertar através de uma boa educação, saúde e princípios de vida.

Uma escolha, um destino, uma vida...



Quando criança, já começamos a demonstrar sinais de poder de escolha e algumas pessoas não entendem por que sorrimos para uns e choramos para outros. È, na verdade, eles já refletem o que sentem, sabem quando são recebidos com sorriso e, na maioria das vezes, repudiam através do choro os maus tratos. O tempo vai passando, aquelas crianças se tornaram adolescentes e, de novo, são colocados em situações de escolha. Qual profissão devo escolher? Alguns optam por aquelas que têm vocação para exercerem, outros escolhem porque acharam bonito, ou porque financeiramente será viável alcançar o sucesso mais rápido.

Nesta briga inconstante contra o relógio da vida, alcançamos a fase adulta e aí aparecem o casamento, o lado profissional e tantas outras escolhas. Na verdade, a escolha requer um questionamento interior com os seus valores. Devemos buscar não o sucesso e sim a felicidade.

As pessoas que passam pelas nossas vidas e acendem a chama do amor não precisam atingir o padrão de beleza forçado pela sociedade, não precisam ser fruto de milionários frustrados. Mas elas precisam, sim, sorrir sem precisar justificativas para os sorrisos, apenas a brisa do viver, amar sem cobranças e deixar que a liberdade construa valores inesquecíveis.
Os cabelos brancos vão aparecendo, a idade avança e com ela a escolha também vai se despedindo.

Não há mais tempo para escolher se morreremos, agora é só refletir. Refletir se educamos os nossos filhos com valores de vida ou deixamos que a sociedade mostrasse o caminho da hipocrisia. Refletir se fomos sombra ou pilares na construção da felicidade profissional, refletir por que envelhecemos fisicamente tão rápido, quando ainda não era tempo, mesmo sabendo que apressar o relógio da vida é maltratar o coração. È que bom que as escolhas sejam como o olhar do sábio, que quando olha para fora sonha e quando resolve olhar para dentro acorda.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A gripe atingiu a crise




O mundo está estagnado diante da última doença apresentada à população. A gripe suína, ou a gripe A como a Organização Mundial de Saúde (OMS) denominou, conseguiu, em poucos dias, fazer com que as pessoas esquecessem a crise econômica.

Reflexo de um mundo capitalista, os meios de comunicação não só estão informando, como também causando terror em todo o mundo. O que dizer diante destes dados: OMS diz que AIDS mata 2,2 milhões de pessoas por ano; Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) afirma que 50 mil casos de câncer de mama são detectados por ano, sendo 12 mil mortes em decorrência da doença no mesmo período; 1,2 milhões de pessoas morrem nas estradas do país todos os anos.


Esses não seriam os dados que deveríamos estar discutindo e alertando as autoridades? A gripe foi a alternativa encontrada pelas grandes potências para conseguirem liberação de recursos, fazer com que a população volte a consumir e aquecer alguns setores que vinham sofrendo com a crise.

Certo dia, assistia a um programa de entrevistas com uma grande cantora brasileira e durante um determinado momento, ela foi questionada pelo apresentador sobre qual seria o seu sonho. A cantora respondeu que chegou a ficar preocupada quando conseguiu realizar um grande sonho da sua vida que era ter um avião. Essa resposta me fez refletir sobre qual a nossa missão aqui na terra. Quantas pessoas já conseguiram o que sempre almejaram e hoje estão à mercê de uma sociedade extremamente capitalista e castradora de valores?

Penso que não morremos para a vida, mas nascemos para a morte da injustiça, desigualdade, omissão e inveja. A crise econômica só veio ratificar a vulnerabilidade dos países considerados potências econômicas. Não basta mais se reunir, visitar e discursar utopias. Ou abrimos os olhos para os acordos, conciliações e os problemas sociais, ou nos tornaremos verdadeiras árvores artificiais, vulneráveis à maldade dos homens.

O Brasil clama por revoluções no sistema educacional, a África chora com fome, o Iraque pede socorro de justiça, a Venezuela sonha com a liberdade. Não adianta mais somar, diminuir, multiplicar, porque não somos números, aprendemos sim, de forma errada, a conviver com eles. Ouviremos por alguns meses a lista de mortes e países contaminados aumentar porque está tudo correndo como planejado.


Já foi a vaca, o frango e agora o porco. Qual será a próxima espécie?

A destruição de um sonho




A decisão do Supremo Tribunal Federal deixou vulnerável uma categoria que há 40 anos foi regulamentada. A legitimidade do diploma para o exercício da profissão foi questionada pelos pseudojornalistas, que querem repassar a ideia para uma pequena parcela da população que a profissão de jornalismo é meramente técnica.

Esses pseudojornalistas não souberam aproveitar o tempo acadêmico, tempo este que constrói uma identidade cultural, faz do profissional não este que está no mercado de trabalho à procura de tragédias para sobreviver, mas aquele que tem uma percepção do ser.

Se há uma profissão que precisa do conhecimento acadêmico para exercê-la esta é o jornalismo. Trabalhamos com o ser humano e precisamos, mais do que nunca, entender que existe coisa que a técnica não constrói, como a ética e a valorização do ser humano. As pessoas precisam ser tratadas não como produtos do meio, mas como peça fundamental na formação de ideias para um mundo melhor.

Casimiro de Abreu, no seu poema Meus Oito Anos, dizia assim: “Que saudade eu tenho da aurora da minha vida, da minha infância querida”. A pureza da infância lembra nossos tempos de academia, quando acreditamos construir um mundo mais justo, denunciar as barbaridades políticas, lutar contra os padrões impostos pela sociedade para, aí sim, pensar em criar um senso crítico capaz de fazer do ser humano não massa dominadora da elite, mas uma criatura conhecedora dos seus valores.


O mundo contemporâneo tem levado os pseudojornalistas a buscarem problemas sem soluções, a exporem o ser humano a situações às vezes constrangedoras, o sensacionalismo é a marca da sua incompetência. Eles têm que lutar para continuarmos sempre terceiro mundo, porque seus empregos estarão garantidos por um bom tempo.

A crise humana





O cenário econômico mundial está cada vez pior após uma crise imobiliária, que começou nos Estados Unidos e afetou o mundo. Não abrimos um jornal ou não assistimos a um noticiário que não fale sobre esta crise. E por que tanta preocupação? Vivemos em um mundo capitalista e o prolongamento desta situação vai levar ao desencadeamento de diversos fatores como queda na geração de empregos formais, aumento da miserabilidade, queda nos investimentos públicos e outros fatores que vão mexer com a vida social das pessoas. Precisou a crise afetar o lado econômico para que o mundo todo entrasse em pânico.

O planeta terra há tempo que pede socorro para tantas outras crises que estamos vivenciando e nem sequer conseguem espaço na mídia e na mente das pessoas. O Nordeste brasileiro, em pleno século XXI, apresenta, ainda, altos índices de analfabetismo.

As doenças como dengue, identificada como de países de terceiro mundo, assolam vários Estados do país. As nossas políticas ambientais não conseguem ser compatíveis com o nosso esdrúxulo crescimento econômico. E este rolo compressor, que não para de encontrar situações favoráveis para continuar se movimentando, chega até às nossas famílias.

É quando encontramos filhos matando pais para roubar, pais estuprando filhos para satisfazer prazeres carnais, mães roubando para conviver bem num meio social. Onde vamos parar? Aqueles que um dia nos fizeram colocar no lugar mais alto do poder, seja ele legislativo ou executivo, nos retribuem com exemplos de corrupção, omissão e saciamento da liberdade.

Esses indivíduos não entenderam ainda que para falar ao vento bastam palavras, mas para falar ao coração é preciso ser verdadeiro. E por não serem, terminam levando à morte os projetos, sonhos, realizações que um dia nos pertenceram. Essas são as crises que deveríamos estar preocupados, que deveriam preencher as folhas dos nossos noticiários.


Não podemos incorporar no nosso consciente a ideia de normalidade, enquanto vivemos enjaulados para não sermos mortos, com medo do amanhã, porque não sabemos se vamos continuar respirando. Os neófitos chamam de desequilíbrio da natureza, mas os sábios respondem que isto é vida sem amor.

Para um país, cujo passado é inexistente, o presente só pode ser incerto e, com certeza, o seu futuro será obscuro.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Boas vindas

Olá pessoal! Acabo de criar este blog para publicar minhas reflexões em crônicas e artigos. Espero a participação de vocês através dos comentários. Abraço!