Olhando de longe, o que dá para observar é uma grande quantidade de pessoas de preto, mas, com a aproximação das câmaras, percebemos diferenças de raças, de cores e, a cada discurso, objetivos contraditórios. Estou me referindo à reunião do clima em Copenhague, na Dinamarca.
Esperávamos discursos coerentes e acordos animadores que viessem a contribuir com as gerações futuras, mas infelizmente o que vimos foram demonstrações de vaidade e jogos de interesse.
Esperávamos discursos coerentes e acordos animadores que viessem a contribuir com as gerações futuras, mas infelizmente o que vimos foram demonstrações de vaidade e jogos de interesse.
No fim bem próximo, todos pecarão pela omissão da caneta.
Bastava uma assinatura, uma palavra de bom senso, a consciência de resolver não problemas recentes, mas catástrofes futuras que vão matar aqueles que poderiam desfrutar a beleza da vida. Enganados aqueles que estão pensando que o homem destroi a natureza, os últimos acontecimentos demonstram que ela, sim, pode mudar o rumo do planeta. Onde só se havia terra virou rio, aqueles que nadavam na abundância da água hoje choram pelo desaparecimento do líquido.
Bastava uma assinatura, uma palavra de bom senso, a consciência de resolver não problemas recentes, mas catástrofes futuras que vão matar aqueles que poderiam desfrutar a beleza da vida. Enganados aqueles que estão pensando que o homem destroi a natureza, os últimos acontecimentos demonstram que ela, sim, pode mudar o rumo do planeta. Onde só se havia terra virou rio, aqueles que nadavam na abundância da água hoje choram pelo desaparecimento do líquido.
Os ventos sopram numa velocidade impressionante e levam o que encontram pela frente, novas doenças aparecem sem nem o homem saber sua causa e de onde estão vindo. Isso me faz lembrar uma história de dois adolescentes que certo dia resolveram se separar para viajar o mundo. Os dois marcaram para se encontrar em determinado ano e país. Apaixonados por novas descobertas, eles seguiram. Vários dias e noites viajando, é chegada a hora do reencontro. E, no determinado local marcado pelos os dois, só foi possível reconhecer um ao outro pelos documentos.
Se a jovialidade de um era nítida ao primeiro olhar, isso não poderia ser observado no outro. A pele mais castigada e as marcas deixadas no rosto davam-lhe a aparência muito mais velha, apesar de terem a mesma idade. E durante uma conversa, o que aparentava ter mais idade perguntou para o outro: “O que sua visão enxergar naquele horizonte é meu, procurei neste tempo em que nos separamos trabalhar e acumular riquezas. E você o que fez?” E outro, com uma voz bem serena, disse: “Procurei fazer realmente o contrário. Passei todo este tempo observando, desfrutando as paisagens e as pessoas que encontrava pela frente, e acho que isso não tem preço”.
E realmente esse exemplo nos faz refletir sobre o que adianta os países como China e Estados Unidos apressarem o relógio da vida, nesta busca incansável por acúmulo de tecnologia e riqueza, se sua população já não aguenta mais sofrer com as angústias, sofrimentos e doenças da mente? Não basta vencer os outros, a luta incansável tem que ser para vencer a nós mesmos. A mudança tem que começar de dentro para fora.
É preciso reconhecer que estamos chegando ao limite da invenção, agora é reinventar os nossos conceitos e mudarmos para que filhos e netos não sofram com escolhas precipitadas. A esperança não morre, ela só servirá de espelho para aquilo que julgamos como vida.
Fonte da Foto: susanc33.blogspot.com
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