quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Livre arbítrio: a liberdade de Deus



Charles-Louis, o barão de Montesquieu, foi um dos grandes filósofos da nossa história e, em um certo dia, expressou esta frase: “A liberdade é o direito de se fazer o que as leis permitem”. Que leis são estas? A criada pelo ser humano ou as leis de Deus ? A criada pelo ser humano denota erros e equívocos, que, na maioria das vezes, pune de forma repressora a consciência do viver.


O viver em sociedade nos remete aos símbolos, códigos e regras para que esta convivência seja harmônica. Quando pronunciada, talvez o filósofo não contasse com os sentimentos opostos e a interpretação dela.

O juiz de Direito retira a liberdade quando entende que regras foram descumpridas, os jornalistas mostram a liberdade da forma que interpretam como certas, os médicos libertam do sofrimento aqueles que acham que merecem respeito, e, assim, vamos reinventando a liberdade de viver. O criador encontrou na liberdade do amor a forma de enxergamos a verdadeira liberdade.


Retirou a liberdade da visão daqueles que só enxergavam as maneiras cruéis de punir alguém do erro, retirou a liberdade dos movimentos dos membros que um dia escolheram curar só os que apresentavam prestígio e poder econômico, retirou a voz, enquanto instrumento utilizado para privilegiar minorias, e, assim, foi justificando a liberdade da consciência.


As leis criadas para sobreviver nas periferias brasileiras são a lei do silêncio. Ela faz com que pessoas sejam assassinadas se denunciarem o que olham todos os dias. As leis criadas pelas religiões nos leva a acreditar que a liberdade está na forma egocêntrica de viver, acreditar na existência de um ser punitivo, cobrar para viver um mundo feliz.


Então, liberdade nunca foi cumprimento de lei humana, e sim o viver na forma do que se compreende por amor.
Fonte da Foto: grupofranciscodeassis.com

Um comentário:

  1. Deigo, você está de parabéns! O seu blog está ótimo e seus comentários tem algo, a mais, que conduz o leitor à reflexão.
    Tem acompanhado e gostado, porém, fico a dever os comentários.
    Agora com essa abordagem, senti-me provocada a comentar. Concordo com essa excelente explanação, acrescentado que, por está presente em um ambiente onde está sendo tolhida a liberdade, percebo que a maior falta de liberdade está quando permitimos ficarmos presos aos nossos medos e erros por covardia, sem percebermos que somos capazes de ter liberdade até atrás das grandes de uma prisão. A liberdade é possível, desde que seja dentro da ordem e da decência, basta ter coragem para abrir a portinha da gaiola chamada consciência e liberar a mente e o coração do sentimento aprisionador.
    Sou sua fã e de Iraê, pessoas lindas e abençoadas por Deus.
    Bjus
    Cirlene Rocha

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