Charles-Louis, o barão de Montesquieu, foi um dos grandes filósofos da nossa história e, em um certo dia, expressou esta frase: “A liberdade é o direito de se fazer o que as leis permitem”. Que leis são estas? A criada pelo ser humano ou as leis de Deus ? A criada pelo ser humano denota erros e equívocos, que, na maioria das vezes, pune de forma repressora a consciência do viver.
O viver em sociedade nos remete aos símbolos, códigos e regras para que esta convivência seja harmônica. Quando pronunciada, talvez o filósofo não contasse com os sentimentos opostos e a interpretação dela.
O juiz de Direito retira a liberdade quando entende que regras foram descumpridas, os jornalistas mostram a liberdade da forma que interpretam como certas, os médicos libertam do sofrimento aqueles que acham que merecem respeito, e, assim, vamos reinventando a liberdade de viver. O criador encontrou na liberdade do amor a forma de enxergamos a verdadeira liberdade.
Retirou a liberdade da visão daqueles que só enxergavam as maneiras cruéis de punir alguém do erro, retirou a liberdade dos movimentos dos membros que um dia escolheram curar só os que apresentavam prestígio e poder econômico, retirou a voz, enquanto instrumento utilizado para privilegiar minorias, e, assim, foi justificando a liberdade da consciência.
As leis criadas para sobreviver nas periferias brasileiras são a lei do silêncio. Ela faz com que pessoas sejam assassinadas se denunciarem o que olham todos os dias. As leis criadas pelas religiões nos leva a acreditar que a liberdade está na forma egocêntrica de viver, acreditar na existência de um ser punitivo, cobrar para viver um mundo feliz.
Então, liberdade nunca foi cumprimento de lei humana, e sim o viver na forma do que se compreende por amor.
Fonte da Foto: grupofranciscodeassis.com